A utilização de robots num consultório dentário
É sempre imprescindível a empatia e a percepção do que o doente está a sentir, algo que a máquina não consegue captar.
Evolução da utilização de robots
O desenvolvimento da robótica, baseado na inteligência artificial, tem explodido nos últimos anos. Muitas tarefas que outrora estavam a cargo dos humanos, são hoje em dia cada vez mais frequentemente substituídas pelas máquinas.
Eficiência, otimização de custos ou eliminação de erros são alguns dos pontos positivos, nos quais os entusiastas do uso dos robots põem ênfase.
E a medicina não é excepção nestas mudanças dos últimos anos. Na realidade, já há muito tempo que as diversas áreas da saúde têm feito uso de alguma forma de robótica nas suas consultas, aplicando a rapidez e a precisão das máquinas no tratamento dos pacientes. E tendo tido resultados tão favoráveis, é expectável que o mercado dos robots nas cirurgias médicas cresça exponencialmente nos próximos anos.
Os robots na medicina dentária
Ainda que os robots sejam utilizados e possam ser ainda mais aproveitados no campo da medicina dentária, a máquina ainda não está preparada para substituir totalmente a função do dentista.
Embora já se tenham realizado testes em alguns países, com tratamentos 100% produzidos por robots e sob o comando prévio e monitorização de especialistas dentários, a aceitação desta prática ainda está nas suas fases iniciais de desenvolvimento na maior parte do mundo.
Por exemplo, nos casos que requerem análise estética, a intervenção e o trabalho de um humano são fundamentais para o seu correcto funcionamento. Do mesmo modo, nos casos de desconforto e dor sentidos pelos pacientes durante os tratamentos, e apesar de um robot poder ser ensinado para identificar esses mesmos padrões, ainda não é um substituto para a interacção humana.
É sempre imprescindível a empatia e a percepção do que o doente está a sentir, algo que a máquina não consegue captar.